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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

TENSÕES EM DAFUR : SUDÃO

quarta-feira, 7 de julho de 2010


 
 O SUDÃO, PAÍS PRODUTOR DE PETRÓLEO, E A REGIÃO DE DARFUR, 





A NOTÍCIA ABAIXO, PARECE SER UMA DAQUELAS QUE QUEREM MOSTRAR QUE A COMUNIDADE INTERNACIONAL ESTÁ SOLIDÁRIA COM A SITUAÇÃO EM DARFUR, O GENOCÍDIO ASSUSTA O MUNDO... E SÓ VEMOS NOTÍCIAS COMO ESTA ABAIXO...





ENQUANTO ISSO, AS GRANDES POTÊNCIAS E O BRASIL, SE CALAM DIANTE DESTE MASSACRE, E O PAÍS, NADA FAZ....





O PETRÓLEO CONTINUA A MOVER INTERESSES ANTAGÔNICOS, E O POVO É QUEM PAGA O PATO....





O Conselho de Segurança das Nações Unidas expressou hoje sua preocupação com o considerável recrudescimento da violência na região de Darfur no Sudão, após escutar o testemunho de vários responsáveis da ONU e da União Africana (UA) na área.

"O Conselho expressa sua grande preocupação pelo recrudescimento da violência em Darfur e o elevado número de baixas civis", disse o presidente rotativo do órgão, o embaixador mexicano Claude Heller.

O diplomata ressaltou que pede a todas as partes que respeitem o cessar-fogo e que permitam o acesso humanitário às áreas onde se desenvolvem os combates.

Também assinalou que o Conselho pede a todos os movimentos rebeles de Darfur que se unam ao processo de paz e participem de maneira construtiva nas negociações realizadas com o Governo do Sudão em Doha, Catar.

Heller também se referiu à situação no sul do Sudão, onde será realizado um plebiscito de autodeterminação no próximo ano.

Nesse sentido, pediu que se respeite o acordo de paz estabelecido em 2005 e que pôs fim a 20 anos de conflito entre o norte do Sudão, de maioria muçulmana, e o sul, predominantemente cristão e animista.

Em seu discurso na reunião do Conselho, o ex-presidente sul-africano Thabo Mbeki, que preside o painel da União Africana em Darfur (AUPD), informou das ações que se desenvolvem na região para assegurar a paz no sul do país e pôr fim à violência em Darfur.

Entre outras coisas, explicou que no dia 21 de junho serão iniciadas as reuniões com o Governo e os ex-rebeldes do Movimento Popular de Libertação do Sudão (MPLS) para preparar os possíveis cenários após o plebiscito.

No que diz respeito a Darfur, o ex-líder explicou que seu painel prepara um plano de reconciliação com o Governo e respalda as negociações em Doha.

Esta intensa atividade diplomática acontece em meio ao recrudescimento da violência na região sudanesa, especialmente entre forças do Governo de Cartum e o Movimento de Justiça e Igualdade (MJI).

O chefe da missão de paz conjunta da ONU e da UA em Darfur (UNAMID), Ibrahim Gambari, ressaltou que 477 pessoas morreram em maio em enfrentamentos.

O diplomata nigeriano explicou que os enfrentamentos entre os dois grupos continuam e que a segurança em determinadas partes de Darfur "é tensa e volátil".

"É possível observar o movimento de tropas e o aprovisionamento de material dos dois lados, e espera-se que o confronto militar se prolongue por certo tempo se não houver esforços urgentes para assegurar um cessar-fogo", acrescentou.

Gambari lamentou que os deslocamentos de população causados pela violência, que afetam entre dez mil e 50 mil pessoas, tenham complicado as tarefas de proteção dos "capacetes azuis".

Além disso, falou com preocupação por terem lhe negado o acesso desde fevereiro a certas áreas da localidade de Jbeil Marra.

A guerra em Darfur, que explodiu em 2003, já deixou pelo menos 300 mil mortos e obrigou 2,7 milhões de pessoas a abandonarem suas comunidades de origem, segundo dados da ONU.

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