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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

URBANIZAÇÃO :FENÕMENO RECENTE

FATORES E INTENSIDADE DA URBANIZAÇÃO





No início do século XIX, cerca de 8% da população mundial moravam ern cidades. Cem anos depois, esse percentual tinha praticamente dobrado, atingindo a marca de 15%. Atualmente, a população urbana é aproximadamente 55% do total mundial. Daqui para o futuro, esse índice continuará subindo nos países subdesenvolvidos, elevando a média mundial. Nos países desenvolvidos, e em algumas nações emergentes, a tendência é de a população urbana estabilizar-se.

Até meados do século XX, a urbanização era um fenômeno relativamente lento e circunscrito aos países que primeiro se industrializaram. Após a Segunda Guerra Mundial, em muitos países subdesenvolvidos, principalmente na América Latina, na Ásia e em parte da África, a urbanização ocorreu de forma acelerada.

Observe os gráficos a seguir e procure identificar a que países pertencem as maiores aglomerações urbanas do mundo e quais localizam-se em países desenvolvidos.









Nos países subdesenvolvidos, a urbanização esteve associada a períodos de crescimento vegetativo muito elevado, o que ainda se verifica em regiões mais pobres. Em virtude da escassez de recursos, o aumento da população urbana ocorreu em ritmo muito mais acelerado do que a capacidade de investimentos em serviços sociais e de infra-estrutura urbana, como moradia, escolas, hospitais, lazer, redes de saneamento básico, coleta de lixo, iluminação, transportes coletivos, etc.

Nos países subdesenvolvidos, o processo de urbanização esteve quase sempre associado a um modelo econômico excludente. A concentração de terras e a precariedade das condições de vida no campo levam grandes parcelas da população rural a migrar para as cidades, que crescem desordenadamente. Na paisagem urbana desses países, são comuns as submoradias (favelas, cortiços, etc.), a falta de saneamento básico, as ruas sem pavimentação e outras cenas que denotam más condições de vida.

Há países que apresentam altas taxas de urbanização e outros que ainda são essencialmente rurais. Observe as tabelas a seguir:











TAXAS DE URBANIZAÇÃO



PAÍSES DESENVOLVIDOS PAÍSES RECENTEMENTE INDUSTRIALIZADOS



Pais 1960 1998 2015* País 1960 1998 2015*



Bélgica 92 97 98 Cingapura 100 100 100



Retro Unido 86 39 91 Hong Kong 85 95 97



Alemanha 76 87 90 Argentina 74 89 92



Austrália 81 85 86 Coreia do Sul 28 84 92



Japão 63 78 82 Brasil 45 80 87



Estados Unidos 70 77 81 México 51 74 78



Canadá 69 77 80 Malásia 27 56 56



França 62 75 79 China 19 33 46





Filipinas 30 57 68 Kuwait 72 97 98



Paraguai 36 55 65 Bahamas 74 38 91



Nigéria 14 42 55 Venezuela 67 87 90



Moçambique 4 38 51 Líbia 23 87 90



Bangladesh 5 20 31 Arábia Saudita 30 85 90



Etiópia 6 17 26 Uruguai 80 84 87



Nepal 3 11 18 Cuba 55 77 83



Ruanda 2 6 9 Peru 46 72 78





RELATÓRIO do desenvolvimento humano 1995, Nova York: Pnud, Lisboa: Tricontinental. 1995./RELATORIO do desenvolvimento humano 2000. Nova York: Pnud, Lisboa: Tricontinental, 2000.*Estimativas.







Todos os países desenvolvidos, bem como a maioria das nações de industrialização recente, apresentam altas taxas de urbanização. As exceções são a China e a Índia, os dois países mais populosos do planeta, cuja industrialização é recente, mas apresentam baixas taxas de urbanização.

Há países que possuem índices muito baixos de industrialização e outros que praticamente não dispõem de um parque industrial e, mesmo assim, são fortemente urbanizados. É o caso do Uruguai, onde a criação de gado e a agricultura, bastante mecanizadas, ocupam pouca mão-de-obra, e a maioria da população está empregada no setor de serviços.

Há dois conjuntos básicos de fatores que condicionam a urbanização, ou seja, a transferência de população, ao longo da história, do campo para a cidade: os atrativos, que chamam migrantes para as cidades:

e os repulsivos, que os levam a sair do campo.

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