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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ONU - ALERTA QUE 8,7 MILHÕES DE DESABRIGADOS PAQUISTANESES NÃO RECEBERAM AJUDA

ONU alerta que 8,7 milhões de desabrigados paquistaneses não receberam ajuda

De Agencia EFE – Há 1 dia

Islamabad, 28 set (EFE).- A ONU alertou nesta terça-feira que ainda há 8,7 milhões de pessoas que perderam suas casas durante as recentes inundações no Paquistão e que não receberam nenhum tipo de ajuda para encontrar um abrigo.

Um representante do órgão, Chris Lom, assegurou que "1,2 milhão de famílias, ou 8,7 milhões de pessoas, que necessitam de ajuda de emergência ainda não a receberam", de acordo com um comunicado.

Até o momento, as agências humanitárias conseguiram fornecer tendas de campanha ou materiais semelhantes para o refúgio de 2,7 milhões de desabrigados "sem-teto", segundo a fonte.

O número corresponde, no entanto, a apenas 20% dos que ficaram sem lar pela catástrofe, que destruiu parcial ou totalmente 1,9 milhão de casas.

Em outro comunicado, a Organização Internacional para as Migrações explicou nesta terça que iniciou um projeto piloto para oferecer soluções "básicas" de abrigo a "vítimas que estão retornando a seus lares destruídos".

O programa, dotado de US$ 192 mil, tem como objetivo fornecer aos desabrigados ferramentas e materiais necessários para reconstruir ou reparar suas casas.

As piores inundações dos últimos 80 anos no país, que começaram no final de julho e ainda não terminaram, causaram a morte de quase 1.800 pessoas e deixaram cerca de 21 milhões de desabrigados até o momento.

A ONU, que lidera a arrecadação de ajuda internacional para os desabrigados, nomeou ontem um novo enviado especial para a assistência ao Paquistão, o turco Rauf Engin Soysal.

Soysal, embaixador da Turquia no Paquistão entre 2007 e 2009, substitui o francês Jean-Maurice Ripert, cassado do cargo a pedido do Governo paquistanês, segundo fontes das Nações Unidas consultadas pela Agência Efe.

Ripert havia demonstrado, em diversas ocasiões, um tom crítico voltado às autoridades do país asiático, às quais havia instado semanas atrás a criar um conselho independente para supervisionar a ajuda internacional, o que já teve início.

© EFE 2010.

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