Crise política e conflito civil no Egito
O presidente Hosni Mubarak em um encontro com o presidente da Rússia*
O anúncio cobre a página
|
Denunciar este anúncio
|
O que havia de errado com este anúncio?
Agradecemos pelo feedback.
Voltar
Analisaremos este anúncio para melhorar a experiência no futuro.
Usamos seu feedback para analisar os anúncios deste site.
Desativando anúncio: %1$d
{"uid":3,"hostPeerName":"http://www.mundoeducacao.com","initialGeometry":"{\"windowCoords_t\":0,\"windowCoords_r\":1366,\"windowCoords_b\":738,\"windowCoords_l\":0,\"frameCoords_t\":1292,\"frameCoords_r\":562,\"frameCoords_b\":1542,\"frameCoords_l\":262,\"styleZIndex\":\"auto\",\"allowedExpansion_t\":0,\"allowedExpansion_r\":0,\"allowedExpansion_b\":0,\"allowedExpansion_l\":0,\"xInView\":0,\"yInView\":0}","permissions":"{\"expandByOverlay\":true,\"expandByPush\":false,\"readCookie\":false,\"writeCookie\":false}","metadata":"{\"shared\":{\"sf_ver\":\"1-0-2\",\"ck_on\":1,\"flash_ver\":\"16.0.0\"}}","reportCreativeGeometry":false}" scrolling="no" marginwidth="0" marginheight="0" width="300" height="250" data-is-safeframe="true" style="margin: 0px; outline: none; list-style: none; border-width: 0px; padding: 0px; max-width: 100%; vertical-align: bottom;">
No fim de 2010, uma onda de
protestos populares na Tunísia contra a falta de democracia e os altos índices de desemprego durante o governo ditatorial de Zine El Abidine Ben Ali motivou outras nações árabes a também lutarem por mudanças. O
Egito, por exemplo, iniciou em janeiro de 2011uma revolução política que terminou com a renúncia do presidente
Hosni Mubarak, que havia entrado no poder em 1981 e promoveu por longos anos um regime que não forneceu liberdade política para os seus cidadãos.
Entre os líderes da revolução no Egito, destacaram-se principalmente três organizações importantes: Omovimento de 6 de abril, os Irmãos Muçulmanos e a plataforma política liderada pelo Nobel da pazMohamed Elbaradei. Esses grupos somaram forças com os jovens egípcios na luta contra a repressão, a crise econômica, o desemprego e a corrupção política no país.
A praça Tahrir, na capital Cairo, foi o ponto de encontro da oposição ao governo de Mubarak que tentou por meio da força estatal censurar as manifestações. Um dos mecanismos de censura praticados pelo ditador foi a interrupção dos serviços da internet que afetou diretamente a população, a imprensa, os bancos e o comércio. Essa estratégia foi utilizada para enfraquecer o movimento popular que utilizava as redes sociais para divulgar os protestos.
O governo tentou solucionar o movimento popular nomeando novos ministros do interior e das finanças. Contudo, os protestos continuaram sendo realizados, exigindo a saída do presidente, uma vez que isso representaria a vitória dos revolucionários e a abertura para a construção de um país mais democrático e mais justo para as pessoas.
Vendo a dificuldade de continuar governando o Egito, o então presidente, Hosni Mubarak, decidiu renunciar em fevereiro de 2011. Para isso, em 29 de janeiro de 2011, ele nomeou para vice-presidente o político Omar Suleiman, que, juntamente à Comissão Constitucional e o Alto Conselho Militar, teria a incumbência de realizar novas eleições. Um integrante do alto escalão da Irmandade Muçulmana também foi nomeado para participar do governo provisório na busca por um regime democrático no país.
A revolução no Egito mostrou a insatisfação popular contra um regime altamente autoritário que não assegurava os direitos dos cidadãos. Assim, a queda do ditador Mubarak foi inevitável dentro dessa onda de revoluções nos países árabes que continuarão na luta por um governo ideal para suas sociedades, pois o próximo governo terá o desafio de inserir algo praticamente inédito no Egito, ademocracia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário