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sábado, 21 de março de 2015

COMIDAS TÍPICAS BRASILEIRAS SÃO PRATO CHEIO PARA TURISTAS

TURISMO

Comidas típicas brasileiras são prato cheio para turistas

Hábitos regionais

Heranças brasileiras dão à gastronomia uma enorme variedade em todas as regiões do País. Confira os pratos típicos de cada região
por Portal BrasilPublicado14/03/2015 15h25Última modificação14/03/2015 15h25
Foto:Tatiana AzevicheOrigem do acarajé remonta à vinda de escravos africanos e hoje é apreciada por turistas brasileiros e estrangeiros
Origem do acarajé remonta à vinda de escravos africanos e hoje é apreciada por turistas brasileiros e estrangeiros
A gastronomia brasileira é tão mestiça quanto seu povo. Ela se compõe de heranças indígenas e africanas mescladas à culinária dos povos colonizadores.
Do pão de queijo mineiro ao churrasco gaúcho, do acarajé baiano à moqueca capixaba, o Brasil é, literalmente, um prato cheio àqueles que desejam desbravar a cultura por meio de seus sabores.
Afinal, comer é também um ato social e a comida revela os hábitos e a identidade do povo de cada região. Confira abaixo algumas das iguarias que os turistas podem desfrutar pelo Brasil:
Região Norte
Maniçoba: É uma espécie de feijoada paraense originária da culinária indígena em que folhas de mandioca, conhecidas pelo nome de maniva, são usadas no lugar do feijão. Depois de lavada, a maniva é moída e cozida em água abundante por vários dias até perder o ácido cianídrico presente nas folhas. Depois de adicionar um pedaço de paio, um pé de porco, uma costelinha, surge a maniçoba. A iguaria costuma vir acompanhada de arroz branco, farinha de mandioca e molho de tucupi com pimenta-de-cheiro.
Pato no tucupi: prato típico da culinária amazônica. É elaborado com tucupi, líquido de cor amarela extraído da raiz da mandioca brava. Por ser uma espécie venenosa, o líquido extraído da mandioca brava é levado ao fogo para cozinhar por muitas horas afim de eliminar o veneno. Os índios, inventores desta iguaria, usavam o tucupi para o preparo do pato selvagem, que assavam, no fogão de pedra. A receita guarda a forma artesanal cultivada pelos índios da região.
Tacacá: também é feito com tucupi e goma de tapioca extraída da mandioca. O prato, servido quente, leva ainda camarão seco e jambu, folha típica da região que proporciona uma leve dormência na boca de quem experimenta o tacacá. A exemplo da grande parte dos pratos característicos da região norte tem origem indígena.
Região Nordeste
Acarajé: comida típica da Bahia, é feito a partir do bolinho de feijão fradinho preparado de maneira artesanal, na qual o feijão é moído em um pilão de pedra, temperado e posteriormente frito no azeite de dendê fervente. Pode ser cortado ao meio e recheado. Entre os recheios mais comuns estão vatapá, caruru, camarão refogado, pimenta e salada de tomates verde e vermelho com coentro. A origem do acarajé remonta à vinda de escravos africanos e hoje é apreciada por turistas brasileiros e estrangeiros. Em 2012, as baianas do acarajé foram reconhecidas como Patrimônio Imaterial da Bahia.
Vatapá: criado por influência da culinária africana, trazida pelos escravos. Alimento de consistência cremosa e cuja receita tem variações. Uma das mais comuns, típica da Bahia, é feita à base de camarão seco, pão, leite de coco, amendoim e castanha de caju. O preparo pode variar de estado para estado.
Buchada: prato nordestino feito com miúdos como rins, fígado e vísceras brancas de bode e tripas temperadas e servidas dentro de bolsas feitas com o próprio estômago do animal. No sertão nordestino é costume servir o prato em ocasiões especiais, tais como festas, batizados e recepção de visitantes ilustres.
Centro-Oeste
Arroz/galinhada com pequi: de aroma e sabor peculiar, o pequi – fruta típica de Goiás – é usada inteira ou em polpa em diversas receitas da região. A mistura tanto com arroz quanto com galinhada é uma das mais apreciadas tanto por moradores locais quanto pelos turistas. A fruta também costuma ser consumida pura, mas para isso é preciso cuidado, pois o fruto tem espinhos entre a polpa e o caroço que podem machucar a boca.
Empadão goiano: também característica de Goiás, a empada “gigante”, costuma ser servida no formato de torta e leva ingredientes variados, tais como lombo de porco, linguiça, queijo, frango, palmito e ovo cozido. Iguarias típicas da região como o pequi e a guariroba também são acrescentados ao recheio, sempre farto.
Caldo de piranha: peixe abundante nos rios do Pantanal é também bastante apreciado na cozinha, com fama de ter propriedades afrodisíacas. É feito geralmente com a carne do peixe batida e misturada à cebola e pimentão. Temperado com alho, sal e colorau, o caldinho leva ainda especiarias como folhas de louro, manjericão e pimenta malagueta. Pode ser servido como entrada, acompanhado de torradas.
Sudeste
Moqueca capixaba: prato típico do Espírito Santo feito de peixe cozido com vegetais e frutos do mar. Com variações na receita, a moqueca está no cardápio de grande parte dos restaurantes locais e pode ser feita com vários tipos de peixes, tais como dourado, badejo e cação. Com traços da cultura indígena, um dos itens característicos da tradicional moqueca capixaba é a panela de barro.
Feijoada: Um dos pratos mais populares do País, consiste em uma mistura de feijão preto cozido e partes menos nobres do porco como rabo e orelha, além de linguiça e carne seca. Uma das versões propagadas sobre a origem do prato é de que seria uma criação dos escravos, a partir dos ingredientes desprezados pelos senhores. Porém, uma outra corrente acredita que a feijoada teria origem bem mais antiga, no Império Romano, onde teria havido um prato feito de carnes e legumes cozidos com feijão branco.
Pão de queijo: um dos símbolos da culinária mineira, o quitute é, apesar do nome “pão”, um tipo de biscoito de polvilho azedo ou doce, acrescido de ingredientes como ovos, sal e, claro, queijo. Os historiadores não sabem precisar a exata origem do pão de queijo, mas muitos acreditam que a receita tenha surgido nas fazendas mineiras entre os séculos XVIII e XVIX. Esta teoria leva em conta que, na época dificilmente se encontrava a farinha de trigo, matéria-prima da panificação clássica, de forma que as cozinheiras mineiras substituíram o inexistente trigo pelo polvilho, derivado da mandioca, tubérculo com origens nacionais.
Sul
Churrasco: no Brasil, o churrasco é um dos alimentos característicos do Rio Grande do Sul. Uma das versões mais aceitas para a origem desta tradição remonta a meados do séc. XVII, quando o gado era abundante na região e a parte do animal mais valorizada comercialmente era o couro.
No meio dos pampas gaúchos, os transportadores, conhecidos como tropeiros, se alimentavam da carne bovina tendo como artefatos disponíveis pouco mais que a madeira para suspendê-la e o fogo mantido aceso em um buraco no chão. Quem visita o estado conta com diversas opções de churrascarias que reproduzem a técnica tradicional de preparo do boi.
Sopa de capeletti: alimento típico das regiões de imigração italiana no sul do Brasil cujo ingrediente principal é uma massa dobrada e recheada. Alguns a consideram uma adaptação do italiano cappelletti in brodo – caldo de frango ou de carne em que se cozinha esse tipo de massa. Cidades como Nova Petrópolis, Gramado e Canela, na Serra Gaúcha, contam com restaurantes que oferecem diversas opções da sopa.
Chimarrão: bebida símbolo da hospitalidade do gaúcho, feita com erva mate preparada em uma cuia. Acredita-se que o hábito de tomar o chá tem origem na cultura dos índios guaranis. Uma das formas mais tradicionais de tomar o chimarrão é em uma roda na qual a cuia passa de mão em mão.
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