Casal de namorados

Casal de namorados
adoro pintar telas

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

CONTINUAÇÃO FALTA DE ÁGUA II / VIA PLANETA ÁGUA.

68% dos paulistanos já sofreram falta de água, diz IbopeVeja São Paulo - 23/01/2015 às 16:51

Uma pesquisa do Ibope realizada no fim de 2014 e divulgada na quinta-feira, 22/01, revela que 57% dos moradores de São Paulo gostariam de deixar a cidade. Do total, 68% sofreram — ou alguém da sua família sofreu — problemas no abastecimento deágua nos últimos trinta dias.
O material também mostra que 42% das pessoas creditam a crise hídrica à “falta de planejamento do governo estadual”. Para outros 29%, o problema se deve à ausência de chuvas. Já 3% creem em anomalias climáticas derivadas do desmatamento daAmazônia.
O estudo foi realizado entre os dias 24 de novembro e 8 de dezembro de 2014 com 1.512 pessoas que moram em São Paulo com 16 anos de idade ou mais. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
O estudo, denominado Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), foi encomendado pela Rede Nossa São Paulo e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Ao todo, foram avaliados 25 temas, como saúde, educação, habitação, trabalho, lazer, sexualidade e consumo.
Ainda sobre a crise hídrica, 82% das pessoas entrevistadas acreditam que “o risco da água acabar é grande”. Um total de 61% dos ouvidos avaliam que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) “é a principal responsável pelo abastecimento de água”.
Outros resultados revelam que 63% dos entrevistados afirmaram ter serviço de coleta seletiva onde moram, ante 78% no ano anterior. Já 68% disseram usar ônibus como meio de transporte todos os dias na capital paulista — o tempo de espera dos coletivos nos pontos ficou em vinte minutos, cinco a menos do que o levantamento de 2013.
Com relação à segurança, 10% julgam São Paulo um município “muito seguro” ou “seguro” para viver. No caso da saúde, o tempo de espera para consultas na rede pública baixou pouco, de sessenta dias em 2013 para 56 no ano passado. Quando a questão são exames, a queda foi mínima, de 79 para 78 dias. No sistema privado de saúde, o tempo de espera cresceu de uma semana para treze dias, em casos de consultas, e de dezenove para 42 dias para procedimentos mais complexos.
Instituições que funcionam na cidade também tiveram a sua imagem avaliada. Nesse sentido, 55% dos paulistanos consideram a Câmara Municipal como “ruim” ou “péssima”. Por sua vez, o Corpo de Bombeiros, os Correios e o Metrô lideraram o ranking de maior confiança da população, nessa ordem. A Sabesp, que em 2013 tinha a confiança de 82% dos entrevistados, agora tem de 62%.
A gestão atual da prefeitura, de Fernando Haddad (PT), é avaliada como “ruim” ou “péssima” por 40% dos ouvidos, um ponto porcentual a mais do que no ano anterior. Já 15% a consideram “ótima” ou “boa”, mais do que os 11% do último levantamento.
(Com Estadão Conteúdo)
Foto: sxc.hu/Creative Commons
ver este postcomente

Crise hídrica pode piorar, diz novo presidente da SabespAgência Brasil - 12/01/2015 às 12:22

O
Ao tomar posse, no início da tarde de sexta-feira, 09/01, o novo presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Jerson Kelman, disse que a crise hídrica que atinge o estado pode se agravar nos próximos meses.
“Seria irresponsabilidade no quadro que a gente está hoje, 9 de janeiro, olhar para frente com otimismo. Temos que estar preparados para o pior”, destacou em seu pronunciamento. Kelman disse que já passou instruções para reduzir ainda mais a retirada de água do Sistema Cantareira, que opera com 6,7% da capacidade dos reservatórios.
O novo presidente assumiu que a medida deverá afetar ainda mais os consumidores. “Inescapavelmente, teremos algum tipo de sofrimento pela população”, ressaltou sobre os transtornos causados pela redução da pressão e volume, principalmente para os moradores de locais mais altos.
Segundo ele, a medida é necessária devido à gravidade da crise. Kelman disse que até 2014 o pior cenário enfrentado pelo Sistema Cantareira havia ocorrido em 1953, quando a vazão média de entrada de água no sistema chegou a 56% da média histórica. “No ano passado nós tivemos 25%. Foi menos da metade do pior que já tinha acontecido”, enfatizou.
Por isso, de acordo com o presidente da Sabesp, não havia possibilidade de o Pode Público se preparar adequadamente para o problema. “Nenhum administrador público, de qualquer nível, seria considerado prudente se fizesse um sobreinvestimento tão grande para enfrentar algo que nunca tinha sido observado”, defendeu.
Na quinta-feira, 08/01, a Sabesp anunciou a cobrança de sobretaxa de 40% a 100% para os consumidores que superarem a média de gasto de água entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014.
Segundo os critérios publicados no Diário Oficial do Estado, se o consumo ultrapassar em até 20% a média do período será considerado para efeito de cálculo um acréscimo de 40%. Acima de 20%, a quantidade calculada terá adicional equivalente ao dobro. A medida vale para 43 municípios, incluindo a cidade de São Paulo e vários municípios da região metropolitana.
Foto: sxc.hu/Creative Commons
ver este postcomente

#NaoChoveNaoLavo: campanha convida paulistano a deixar o carro sujoVanessa Daraya - 28/10/2014 às 16:49

nao-chove-nao-lavo560
São Paulo enfrenta a maior crise hídrica da história. Na última quinta-feira (23), o nível nos reservatórios do Sistema Cantareira registrou nova queda e chegou ao patamar de 3% de sua capacidade total de armazenamento (isso sem considerar a segunda cota do volume morto). Enquanto isso, a frota de automóveis não para de crescer. Na capital, por exemplo, são mais de sete milhões de veículos.
Se todos forem lavados no meio desta crise, dá para imaginar o que pode acontecer? Não é preciso fazer muita conta para entender, veja: para lavar um carro são necessários 500 litros de água, em média. Então, para limpar toda a frota paulistana são gastos 3,5 bilhões de litros. Essa quantia equivale ao consumo mensal de 25 milhões de pessoas ao considerar o consumo médio do paulistano em junho de 2014, de 140 litros por pessoa, segundo a Sabesp. Só que já tem gente sem água nas torneiras!
Com base nesses dados – e certamente na paixão que os brasileiros (paulistanos também) têm por carro –, a ONG The Nature Conservancy* (TNC) lançou, em setembro, a campanha #NaoChoveNaoLavo*.
Criada pela agência Africa, a campanha procura sensibilizar os cidadãos para o uso racional e consciente da água por meio de anúncios em revistas, um vídeo (ver abaixo) e a distribuição de adesivos e de um folheto explicativo nos principais pontos da cidade.
Há também a campanha no Facebook, Twitter e Instagram. Os internautas podem compartilhar nas redes sociais fotos dos carros sujos, os vídeos ou fotos da campanha (como foto a que abre este post) com a hashtag: #NaoChoveNaoLavo.
O sucesso foi tanto que a campanha ganhou novo vídeo este mês:

Nenhum comentário:

Postar um comentário