Casal de namorados

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quarta-feira, 29 de abril de 2015

TURISMO NO MATO GROSSO

Turismo
Chapada dos Guimarães: Capital do Ecoturismo
Este município, que já foi o maior do mundo, abriga com carinho os amantes da natureza




Mario Friedlander
Vista dos paredões de Chapada
Cercada de beleza exuberante e mistério, Chapada dos Guimarães é um dos principais destinos do país. Localizado a 60 km da capital em uma região de transição, entre o Cerrado e Amazônia, tendo em suas terras um corredor de águas que desemboca no Pantanal.
Com fauna e flora favorecidas pela proximidade de ecossistemas tão diversos, percebe-se em Chapada uma imensa variedade de plantas, pássaros, flores e animais silvestres. Além da beleza cênica da região, o município ainda é reconhecido internacionalmente como pólo do ecoturismo.
Para se aventurar, contemplar ou simplesmente descansar, o que não falta são atrativos, restaurantes e hotéis. Confira abaixo o roteiro turístico da cidade:

Ecoturismo 
Daniel Bretas
Cachoeira Véu de Noiva
Parque Nacional de Chapada dos Guimarães

Principal atrativo do município, foi criado em 1988, possui 33 mil hectares e atrai cerca de 100 mil turistas por ano. Reaberto após uma reforma estrutural, só pode ser visitado com guia local e agendamento.
A maior atração do parque é a cachoeira Véu de Noiva. Com uma queda de 86 m, a cachoeira é o cartão postal da cidade. Sua beleza pode ser admirada de um mirante próximo, de onde também se avista um impressionante canyon.
Percorrendo as trilhas do parque o turista irá encontrar outras belas cachoeiras no circuito como Independência, Sonrisal, Pulo, Degrau e Andorinha. Além disso, o viajante irá conhecer a Casa de Pedra, uma gruta de aproximadamente 40 m2 com um córrego de água que a atravessa.
Confira o video sobre o Parque no final desta página.

Caverna Aroe Jari 
Lucas Torres Pavão
Lagoa Azul, no complexo da caverna Aroe Jari
Na língua bororo aroe jari significa “morada das almas”, o local também é conhecido como Caverna do Francês. Este atrativo é maior caverna de arenito do país, com 1.550 m de extensão e inúmeras cachoeiras em seu interior.
Na entrada oposta à caverna, na mesma formação, fica localizada a Lagoa Azul. Outra caverna em cuja entrada formou-se uma piscina natural, onde a água tem um aspecto azulado causado pela grande quantidade de calcáreo.
Para chegar ao local, o turista deve contratar um guia, percorrer 40 km de estrada asfaltada e caminhar mais seis quilômetros a pé. O passeio leva um dia.

Maria Rita Ferreira Uemura
Cachoeira da Martinha
Cachoeira da Martinha
Próximo a Caverna Aroe Jari, apenas mais seis quilômetros no asfalto, encontra-se a Cachoeira da Martinha. Na verdade, o atrativo é um complexo de cinco cachoeiras com grande volume de água e quedas que variam de um até 10 metros de altura.
O local é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Estadual, pela presença de vestígios de sítios arqueológicos do século XVIII.

Mirante do Centro Geodésico da América do Sul
Deste belo mirante se observa ao longe o município de Cuiabá, local onde se encontra o centro geodésico (ponto eqüidistante entre os oceanos Atlântico e Pacífico). Com uma vista impressionante, de onde se observa o encontro da planície pantaneira com os chapadões do município. Também se tem uma visão privilegiada do Morro de Santo Antônio.
O local fica a nove quilômetros do centro de Chapada, por estrada asfaltada.

Portão do Inferno
Situado na estrada que liga Chapada a capital, este atrativo é um local de contemplação. Um fosso profundo de arenito avermelhado que se abre formando um canyon impressionante.

Morro de São Jerônimo
Ponto mais alto do município de Chapada, a 850 m do nível do mar. Com um formato retangular, ficou conhecido como ponto de descida de “discos voadores”. Para chegar lá o turista tem que contratar um guia com veículo 4x4 e ainda percorrer cerca 12 km a pé, um trajeto que exige certo preparo físico. No caminho encontrará formações rochosas esculpidas pelo tempo. Após escalar o morro, o turista irá se deparar com uma bela vista.
Atualmente está proibido o acesso ao Morro, devido a finalização do plano de manejo do Parque.  

Júlio Rocha
Vista das escarpas da Chapada na Cidade de Pedra

Cidade de Pedra Percorrendo cerca de 20 quilômetros por estrada de terra, o visitante chega a este impressionante mirante. Dele se pode admirar os canyons, formados pelos paredões de Chapada, são 350 m de desnível e uma paisagem inesquecível.
O nome Cidade de Pedra é uma referência as formações rochosas esculpidas pelo vento e pela chuva, lembrando ruínas de uma cidade.
Atualmente está proibido o acesso ao Morro, devido a finalização do plano de manejo do Parque.

Lago do Manso Formado pelas águas represadas da usina hidrelétrica formada pelos rios Manso, da Casca, Quilombo e Palmeiras, além dos córregos Conceição e Bom Jardim. O Lago de Manso tem uma lâmina de água de 42 mil hectares e uma bacia de influência de 800 km2.
Propício para a prática de remo, canoagem, vela, natação em águas abertas e muitos outros esportes, o lago fica 65 km do centro de Chapada.

Esportes Radicais Além de conhecer as belezas de Chapada praticando a caminhada, ou trekking, o turista pode ainda optar por outras opções radicais.
Maria Rita Ferreira Uemura
Rapel na Cachoeira do Marimbondo
Rapel Esta prática esportiva é praticada nas cachoeiras do município, onde se realiza uma descida vertical. O atrativo mais visitado é a Cachoeira do Marimbondo. Situada a oito quilômetros do centro, o atrativo está em uma área particular. É preciso contratar uma agência de turismo, que irá fornecer todo o material de segurança necessário para a prática do esporte.

Duck Descida realizada no Rio Claro com bote inflável que leva até duas pessoas. A descida leva de duas a três horas com nível de dificuldade moderado. É preciso contratar uma agência de turismo, que irá fornecer todo o material de segurança necessário para a prática do esporte.
Assista ao video sobre este atrativo no final desta página.

Bike Existem diversas de trilhas em Chapada. As mais conhecidas são: morro de São Jerônimo, Paredão do Eco, Cidade de Pedra, Mirante do Centro Geodésico e Cachoeira da Martinha. Sendo que hoje apenas os dois últimos atrativos estão abertos ao público.
Além das trilhas no cerrado, pedalar pela cidade é muito interessante. Pois se pode avistar os casarões antigos e também a população do local.

Flutuação Realizada no Rio Claro, a flutuação contemplativa é uma atividade única. A água cristalina permite ao turista, munido de máscara e snorkel, observa inúmeros peixes típicos da região. É preciso contratar uma agência de turismo, que irá fornecer todo o material de segurança necessário para a prática do esporte.


Turismo Cultural

Mario Friedlander
Igreja de Sant´Ana

Igreja Nossa Senhora de Sant´Ana Construída em 1779, a Igreja Nossa Senhora de Sant´Ana é considerada a mais antiga construção de Chapada. Em estilo barroco, suas paredes são de taipa de pilão. Os azulejos, pintados à mão, foram trazidos de Lisboa e são do período pombalino.
A igreja foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Anexo à igreja está o Museu de Sant´Ana, que reúne objetos de cunho religioso, materiais e peças que têm a ver com a arquitetura da igreja, também móveis antigos e utensílios das missões franciscanas e salesianas.

Sala da Memória Formada por objetos históricos e acervo fotográfico, o museu de dedica preservação da memória do município. Panelas de barros usada por escravos, cerâmica indígena, pedras, fotos antigas dos pioneiros da região contam um pouco da origem histórica de Chapada.
A Sala da Memória fica no centro da cidade, na rua Quinco Caldas.

Garimpo do Salvador Conhecer os costumes, o linguajar e a cultura dos antigos garimpos de Mato Grosso, estes são os atrativos do Garimpo do Salvador. Além disso, o turista pode viver a experiência de “garimpar”, como os antigos desbravadores do Estado faziam.
No atrativo também se tem acesso ao “Curral de Pedra”, estrutura natural formada pela ação do tempo sobre formações megalíticas, que era utilizada como local de pouso pelos antigos tropeiros.

Maria Rita Ferreira Uemura
Praça Dom Wunibaldo e Igreja de Sant´Ana ao fundo
Praça Dom Wunibaldo Localizada no centro histórico de Chapada, a praça é o ponto de encontro de moradores e turistas. Reformada recentemente, possui uma fonte de água e abriga dezenas de árvores típicas do cerrado.
Aos sábados, pela manhã, é realizada uma feira. Nela produtores rurais vendem produtos naturais e orgânicos cultivados na região.
A praça também recebe shows e abriga anualmente a o Festival de Cinema Tudo Sobre Mulheres.

Videos
Assista o video do Portal Mato Grosso sobre o Parque Nacional:

Assista ao video sobre descida de rio em ducks:

Indústria sem chaminé
A economia do turismo em Mato Grosso
O turismo é indiscutivelmente a atividade econômica que mais cresce e se desenvolve em todo mundo.


Mario Friedlander
O Cerrado atrai centenas de turistas todos os anos para o Estado
O turismo mato-grossense enquanto matéria-prima existe e é inestimável. É necessária a orquestração entre atores públicos e privados para a estruturação e promoção da oferta cultural dos territórios na construção do produto turístico.
O turismo é indiscutivelmente a atividade econômica que mais cresce e se desenvolve em todo mundo. Alguns setores da sociedade classificam-no de Indústria sem Chaminés, já que é grande gerador de divisas e de empregos. Nos países com grande potencial de recursos naturais, como é o nosso caso, é imprescindível que se direcione a indústria turística para o caminho que lhe é devido.
As milhares de cabeças de gado e a excelente performance na produção de grãos caracterizam muito bem a economia de Mato Grosso, fazendo com que as ações governamentais se voltem mais acentuadamente, para estes dois setores tidos como vitais para nossas divisas. No entanto, as potencialidades turísticas naturais existentes em Mato Grosso devem merecer atenção devida da classe política e empresarial para seu desenvolvimento de forma efetiva e perene.
As pessoas e instituições públicas e privadas, nas esferas municipal, estadual e federal, que administram e desenvolvem projetos voltados à área do turismo em Mato Grosso, devem ater-se às questões orçamentárias dos órgãos responsáveis, ou seja, enquanto não houver planejamento e investimento devido, não haverá turismo como forma de economia saudável em nosso Estado.
Os roteiros turísticos existentes são de beleza ímpar e, deve-se, objetivar, através de ação conjunta, harmônica e bem coordenada, elevar o turismo mato-grossense à sua posição de justiça, de forma a contribuir com o processo de desenvolvimento econômico de Mato Grosso.
Todas as organizações ligadas à economia mundial ONU, OCOE e BIRD, são unânimes em afirmar que, nas primeiras décadas do terceiro milênio o turismo será a primeira atividade da economia mundial.
O turismo é uma importante indústria. Como tal é entendido em todos os países desenvolvidos do mundo e assim também deve ser entendido em Mato Grosso. No contexto do próprio comércio entre nações, faz parte das chamadas exportações invisíveis porque gera divisas sem a contrapartida de intercâmbios de produtos físicos. Seu produto principal é a beleza natural, da qual Mato Grosso foi prodigamente contemplado, pois temos o Pantanal, com sua exuberante fauna e flora, de beleza ímpar, um dos últimos santuários ecológicos do planeta, e, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade.
Nossas florestas, que com todo o fetichismo que exercem sobre as populações, ainda resistem em diversas regiões do Estado, ocupando quase 50% de seu território de cerca um milhão de quilômetros quadrados. Na região norte mato-grossense o eco-turismo, hotéis de selva, sítios arqueológicos, torres de observação de pássaros, turismo rural, pesca esportiva e turismo indígena, são os principais atrativos da região.
A Chapada dos Guimarães, com suas fantásticas quedas d'água, suas formações rochosas, canyons lindíssimos, misturando mistérios e misticismo encanta a todos que a visitam. No leste mato-grossense temos o fantástico potencial turístico da Serra do Roncador e do Rio Araguaia, em toda sua extensão, com centenas de praias maravilhosas que se estendem por todo território, ao longo do histórico rio.
Além de todas as belezas naturais existentes em nosso Estado, há que se destacar a importância da histórica capital Cuiabá, com seus poucos, mas antigos casarões e suas igrejas bicentenárias. Citam-se ainda as cidades de Vila Bela da Santíssima Trindade, a primeira capital mato-grossense, onde a história paira no ar; Cáceres, às margens do Rio Paraguai, onde perfilha-se casarões construídos no século XIX e ainda pode-se visitar o histórico Marco do Jauru na praça central em frente à catedral. Cáceres firma-se como centro turístico internacional em função do Campeonato Anual de Pesca, que está incluído no Guiness Book, pelo grande número de participantes. 

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